• 16 on 16 | Outubro: Nostalgia de uma criança que cresceu

    Oiou corujas, suave na nave? Como eu havia citado nesse post, hoje adentrei ao mundo dos projetos literários, esse chamado 16 on 16 que consiste em 16 blogueiras escrever um texto no dia 16 sobre determinado tema previamente escolhido pelo grupo. O tema de hoje foi Criança, já que foi comemorado o dias das crianças ocorrido no final de semana.


    Sempre gostei de escrever, mas como fazem eras desde que criei um texto com esse tipo de abordagem (tema pressuposto), espero que fique bom, ao menos harmonioso. Let's do it!


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    Nunca fui o tipo de pessoa que fica remoendo fatos e histórias que aconteceram em outro tempo, memorias são importantes e eu nunca duvidei disso, apenas prefiro viver de uma maneira onde se pense no futuro, nostalgia não é um sentimento comum pra mim, não sou do tipo de pessoa que fica chorando de saudades, até porque, sempre que sinto saudades de alguma coisa eu tento suprir essa necessidade.


    Mas quando se vê um pequeno ser, rindo ao descobrir que é possível pular o meio fio sem cair, e se diverte de uma forma tão grande com um ato tão simples, surge como um filme o tempo em que eu me senti assim, saudades que viajam em minha mente como um pequeno barco que viaja calmo mar a dentro, mas que dói quando se percebe que não a nada que possa ser feito para mudar algo que já aconteceu, o tempo que já se foi, meus olhos então refletem o pequeno barco se jogando nas pedras.


    Pular um meio fio, correr na chuva fria de uma tarde quente de verão sem dar a mínima para quem estivesse assistindo ao espetáculo, pulando meio fio, pulando de poça em poça de água que a chuva formara em poucos minutos, olhar a roupa suja e achar divertido, pois no dia seguinte ela estaria novamente dobrada do guarda-roupas, sem preocupações em ficar doente, pegar micose, ou qualquer outra coisa que podia ser ouvido por toda a vizinhança quando a mãe gritava da janela, sendo que o único som que realmente interessava era das gotas de chuva caindo sobre a boca aberta.


    Chegar em casa depois da escola, e suada se jogar no sofá e ver os desenhos mais sem noção mas que na mentalidade da época faziam o maior sentido, diversão, entusiasmo de uma alma sem responsabilidades e problemas, queria crescer sem muito entender o que isso representava, apenas uma criança simples e ordinária, curiosa e metida, querendo apenas ser feliz.


    Essa criança ainda vive dentro dessa minha mente conturbada e cheia de pensamentos que deveriam permanecer reclusos, mas que simplesmente estão nesse momento se esvaindo em forma de palavras. O que fazer quando a vontade de ser simples, sem preocupações surgem em meio ao avistar uma criança brincando? Se joga, faz de conta que o mundo parou a sua volta e vai, compre algodão doce e viva a inocência de comer nuvens de  açúcar, as consequências? Ausente-se de uma vida monótona, a ausência torna o coração mais amante.


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    Esse texto faz parte do projeto literário 16 on 16, e o tema de Outubro foi: Criança, carta a uma criança.


    Leia também o texto das outros blogs do projeto: Marlana Zanatta / Ghiovana CrhistiniCamyly Alessandra /  Jade Amorim / Nicolle Ignacio / Mari Guimarães Lianne Bezerra / Deyse Ferreira / Fernanda Probst / Sara Bittar / Ariana Coimbra / Jeniffer Yara / Thaís Oliveira / Gabriela Freitas


     
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